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30 de novembro de 2009

CUFA-GO e Monstro Discos, juntas no 15º Goiânia Noise Festival

Parceria da ONG goiana com a gravadora trouxe cultura e muito hip hop para Goiânia

(Foto Tirada do blog "Rap Original")

O Goiânia Noise Festival terminou neste domingo, 29. O evento que é o maior festival de música independente do país completou 15 anos. A festa que vem crescendo significativamente trouxe uma programação vasta, já que além do característico rock incluiu o rap. Este ano a Monstro discos que promove o festival desde 1995 e a Central única das Favelas de Goiás (CUFA-GO), fizeram uma parceria, e o movimento hip hop que é marca registrada da ONG também esteve presente.

Segundo o diretor artístico da Monstro Discos, Márcio Júnior, a parceria com a CUFA-GO é absolutamente natural. “Precisamos dialogar com a periferia, levamos o festival a eles, sem imposição, com respeito pelas manifestações culturais desses lugares”, acrescenta o diretor.

Pelo festival passaram mais de 60 grupos musicais, entre eles Móveis Coloniais de Acaju, Devotos, Volver, e alguns veteranos como Mechanics, MQN e Violins.

Para Márcio, é possível que o Goiânia Noise Festival se espalhe pelo país e a acomodação com o suposto sucesso que o evento está tendo não deve existir. O festival a cada edição quebra as barreiras de preconceito, que ainda sobrevivem, com o rock em Goiânia. “O festival é fruto de um trabalho sério com música independente, autoral e criativa”, destaca Márcio.

No domingo os shows aconteceram em dois lugares simultaneamente. No Martin Cererê, com a representação do rock, e no Centro Comunitário Goiânia Viva, onde esteve presente o engajamento do movimento Hip Hop.

Foram sete os cantores que passaram por lá. Eko foi o primeiro rapper a subir ao palco, com suas canções cômicas e irreverentes. Para a auxiliar de escritório, Kátia Rosa Mendes, esta era a atração mais esperada da noite. “Esperava o Eko cantar, mas senti falta da banda “A Tropa”, apontou Kátia.

(Foto Tirada do orkut do Joe)

Além do cantor Eko, quem esteve presente foi o rapper cuiabano Linha Dura, que é engajado em movimentos sociais e militante do Movimento Hip-Hop, desde o ano de 1996, sendo também membro da CUFA-MT.

As bandas U Plano, Soldados Urbanos, Face a Face e Reverso da Moeda também deixaram sua marca. Para o grafiteiro e b-boy beat box Diego Rodrigues, festivais como esses que integram grupos diferentes do mesmo movimento só acrescentam e trazem satisfação. De acordo com Diego, o hip hop não é só um movimento cultural, mas um estilo de vida, busca de identidade própria. Disse ainda depois de citar Paulo Freire que o rap e suas representatividades são a pedagogia das ruas. Para Diego a principal atração da noite foi o cuiabano Linha Dura. "Também me encantei com o som de Ivo Mamona", afirma.

(Foto Tirada do orkut do Joe)

Com músicas pouco sofisticadas, mas regadas a doçura e inocência, Ivo Mamona foi a atração da noite e conquistou o público com as quatro músicas que cantou. Ivo que ficou conhecido na internet, depois de postar no you tube um clip produzido em sua própria casa, chamou o público para subir ao palco em sua última canção.

A parceria da CUFA-GO com a Monstro Discos parece ter agradado ao público. Para Vinícius Soares, a parceria tem que continuar, já que é para incluir o rap e unir os apreciadores deste estilo musical. “Para mim, é o hip hop que vai mudar o mundo”, desabafa Vinícius.


Por Camila Araújo e Sammylly Xavier

1 comentários:

Anônimo disse...

po temos que respeitar a verdadeira atração da noite,
que sem duvidas foi o som do grupo UPLANO os cara fazem uma mistura da musica negra, eo DABLYW canta muito
veja com objetividade os cara manda muito

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